quarta-feira, 13 de agosto de 2014

Galhos Secos

Emaranhados secos galhos
O vento assombra com seu assobio
Manhãs cinzas são solitárias
O frio em par com o vazio

Já são quase onze
Mal tomei café
Também não sinto fome
Sei bem o que minha boca quer

O amargo das lembranças
Transforma saudade em arrependimento
Há quem diga valer mais ter vivido
Preferia ignorância ao descontentamento

A sorte dos que não tem fé
Tão certa quanto uma árvore sofre com a ação do tempo
Apenas uma folha seca no galho
Será uma futura folha seca ao vento

(Wandy Oliveira)

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